Templo do Budha de Jade
Talvez as narrativas anteriores denunciem, mas preciso dizer que o que se publica aqui nao obedece, necessariamente, a ordem cronologica dos fatos, de modo que, nao necessariamente, os dias que constam como os de publicacao sao aqueles em que os fatos narrados ocorreram.
Hoje, por exemplo, dia 11/1/2006, pretendo falar sobre o ocorrido ontem, quando o programa do dia foi conhecer o chamado “Templo do Budha de Jade”, que tem esse nome por abrigar uma estatueta de Budha feita de jade. O ativo templo foi construido entre 1911 e 1918 e abriga como residentes, atualmente, cerca de setenta monges.
A entrada principal do templo nos leva direto a um patio aberto, de forma retangular, que tem um forte cheiro de incenso. Nos lados maiores do patio, estao as duas maiores construcoes do templo, no tipico formato da arquitetura chinesa antiga, com telhados no estilo conhecido como “pagode”. Nos lados menores do patio, construcoes menores margeadas por corredores que levam aos fundos do templo e a outros acessos do complexo arquitetonico. A parte do meio do patio abriga tres pecas de ferro, de medio porte, onde sao depositados ramos de incensos, acessos pelos visitantes como parte do ritual de reverencia as deidades.
No salao da construcao maior, com um enorme pe direito que deixa a luz do Sol entrar, estao dispostas tres enormes e impressionantes figuras de Budha chapeadas a ouro (vide foto). Em frente as estatuas, ha duas compridas e robustas velas vermelhas acessas e um arranjo com algumas flores, que parecem de lotus e alguns poucos incensos acessos. Pendurados e caindo do teto, mas a mais de dois metros de distancia do chao, ha panos vermelhos com bordados coloridos a mao com motivos de flores de lotus, peixes e o recorrente dragao. No chao, ha varios “quadrados” de madeira cobertos com tecido vermelho, tambem bordado com flores coloridas, destinados aos visitantes que desejarem ajoelhar e orar diante dessas estatuas.
O templo abriga muitas outras estatuas, cujos nomes e significados jamais saberia enumerar. Ha, ainda, um infindavel numero de bonsais harmoniosamente dispostos por todo o templo e cuja sintese torna o lugar uma especie de oasis de tranquilidade no meio de uma frenetica cidade como Shanghai. Sem duvida foi esse o lugar onde melhor pude ouvir o cantar dos muitos passaros que frequentavam as arvores do patio, cujo verde e as folhas a seca do inverno nao levou.
Depois de algum tempo la dentro, ouvimos os sons dos gongos usados pelos monges em momentos que parecem ser de oracao. Um grupo de cerca de dez monges se dirigia ao patio principal, onde haviam acendido um fogo forte, em frente ao qual olhavam os monges e foram dispotos alguns dos “quadrados” onde se ajoelhavam e reverenciavam alguns presentes.
Vimos esse ritual repetir-se duas vezes nas poucas horas que passamos, quase sem perceber, dentro do templo.Perto das quatro horas da tarde, fecharam o acesso principal ao salao das tres grandes estatuas de Budha e os monges comecaram a ocupa-lo. Reparei em dois deles conversando, olhando para turistas que reverenciavam a sua maneira as estatuas e depois rindo. Sai de la pensando se monges podem rir, talvez deliberadamente, de turistas ignorantes das tradicionais reverencias a Budha.
Hoje, por exemplo, dia 11/1/2006, pretendo falar sobre o ocorrido ontem, quando o programa do dia foi conhecer o chamado “Templo do Budha de Jade”, que tem esse nome por abrigar uma estatueta de Budha feita de jade. O ativo templo foi construido entre 1911 e 1918 e abriga como residentes, atualmente, cerca de setenta monges.
A entrada principal do templo nos leva direto a um patio aberto, de forma retangular, que tem um forte cheiro de incenso. Nos lados maiores do patio, estao as duas maiores construcoes do templo, no tipico formato da arquitetura chinesa antiga, com telhados no estilo conhecido como “pagode”. Nos lados menores do patio, construcoes menores margeadas por corredores que levam aos fundos do templo e a outros acessos do complexo arquitetonico. A parte do meio do patio abriga tres pecas de ferro, de medio porte, onde sao depositados ramos de incensos, acessos pelos visitantes como parte do ritual de reverencia as deidades.
No salao da construcao maior, com um enorme pe direito que deixa a luz do Sol entrar, estao dispostas tres enormes e impressionantes figuras de Budha chapeadas a ouro (vide foto). Em frente as estatuas, ha duas compridas e robustas velas vermelhas acessas e um arranjo com algumas flores, que parecem de lotus e alguns poucos incensos acessos. Pendurados e caindo do teto, mas a mais de dois metros de distancia do chao, ha panos vermelhos com bordados coloridos a mao com motivos de flores de lotus, peixes e o recorrente dragao. No chao, ha varios “quadrados” de madeira cobertos com tecido vermelho, tambem bordado com flores coloridas, destinados aos visitantes que desejarem ajoelhar e orar diante dessas estatuas.
O templo abriga muitas outras estatuas, cujos nomes e significados jamais saberia enumerar. Ha, ainda, um infindavel numero de bonsais harmoniosamente dispostos por todo o templo e cuja sintese torna o lugar uma especie de oasis de tranquilidade no meio de uma frenetica cidade como Shanghai. Sem duvida foi esse o lugar onde melhor pude ouvir o cantar dos muitos passaros que frequentavam as arvores do patio, cujo verde e as folhas a seca do inverno nao levou.
Depois de algum tempo la dentro, ouvimos os sons dos gongos usados pelos monges em momentos que parecem ser de oracao. Um grupo de cerca de dez monges se dirigia ao patio principal, onde haviam acendido um fogo forte, em frente ao qual olhavam os monges e foram dispotos alguns dos “quadrados” onde se ajoelhavam e reverenciavam alguns presentes.
Vimos esse ritual repetir-se duas vezes nas poucas horas que passamos, quase sem perceber, dentro do templo.Perto das quatro horas da tarde, fecharam o acesso principal ao salao das tres grandes estatuas de Budha e os monges comecaram a ocupa-lo. Reparei em dois deles conversando, olhando para turistas que reverenciavam a sua maneira as estatuas e depois rindo. Sai de la pensando se monges podem rir, talvez deliberadamente, de turistas ignorantes das tradicionais reverencias a Budha.
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